Friday, May 25, 2007

Samba no pé; às vezes não dá pé

Há criaturas de comportamento boçal que negam a si mesmas qualquer ligação com a pátria mãe gentil. Nem futebol, nem samba. Tudo bem que falta finesse à torcida rubro-negra. Já é de se esperar. Dei parabéns a todos via Orkut. Recebi correspondência de quem nunca me escreve uma única e reles palavra; o Cristo Redentor com toga da bandeira do Flamengo; outras sandices desse naipe. Li uma crônica muito perceptiva sobre a imprensa rubro-negra. Não foi noticiado que o Botafogo ganhou e sim que O Flamengo se classificava. Era do vascaíno Aldir Blanc.

Ao menos os rubro-negros acham que gostam de futebol.

Os execráveis brasileiros são os que ignoram a relevância do samba e de qualquer fenômeno popular. O povão só serve para trabalhar; os que pertencem ao lúmpen servem de avião ou vapor. Pobre só é visível com faca ou berro na mão.

Chico Buarque, despeito sua família tradicional, teve sua imagem proibida, a menção de seu nome interditada. Em homenagem aos que sobreviveram e lutaram contra uma ditadura que muitos brasileiros desconhecem, aí vai a música proibida até a queda da Redentora, no programa também interditado do Abelardo Barbosa, o Chacrinha, Vai Passar.

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